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COVID 19 – o impacto do isolamento nos doentes com linfedema

Devido à pandemia de COVID 19, a maioria dos países europeus teve vários graus de bloqueio. Muitos tratamentos essenciais foram cancelados, como o caso da fisioterapia.

As lojas de apoio ortopédico, onde por norma nos dirigimos para obter material de compressão também ficaram encerradas. As instalações desportivas foram fechadas e, em alguns países, até as atividades físicas ao ar livre foram proibidas. Os hábitos alimentares foram alterados…

O primeiro bloqueio na Europa começou em algumas áreas da Itália começou em 21 de fevereiro, com todo o país afetado em 9 de março a partir dái os países europeus foram ficando fechados. Agora, desde este mês de junho, tudo tende a gradualmente regularizar-se.
O grupo inglês de apoio ao doentes, L-W-O, iniciou uma simples sondagem que despertou à atenção da the lympha e a partir daqui outros grupos de doentes europeus também foram convidados, numa sondagem simples, a responder a uma simples questão: o seu linfedema piorou, melhorou ou manteve-se durante o confinamento?

Em Portugal o grupo que participou foi o Linfedema em Português, fica aqui desde já o meu agradecimento a todos os que participaram nesta sondagem cega.

Portugal tem um peso de seis por cento no total de respostas obtidas sendo que estas ajudaram a aferir que afinal não estamos muito longe dos números europeus (48% das pessoas pioram, 11% melhoraram e 41% não tiveram alterações).

Desta forma parece que poderemos concluir que ao que tudo indica os pacientes com linfedema são bastante sensíveis à mudança. Há uma probabilidade que uns, com melhores técnicas de autogestão, não tenham sido afetados.

Tratando-se de uma simples sondagem, esta já mereceu um olhar atento por parte dos clínicos  que na última reunião da VASCERN.

Resta-me juntar o meu agradecimento, à the lympha que compilou os dados e à iniciativa do  L-W-O Support GroupLinfedema/Lipedema: gruppo di confronto, lymphoedème FamilyForum for lymfødemLinfedema em PortuguêsLymfødem – gode råd, erfaringer og tanker

 

A sondagem na qual participámos salta para a página 6 e 9 da Issue 118 da British Lymphology Society

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