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Linfedema

Segundo a organização mundial de saúde estima-se  que mais de 250 milhões de pessoas em todo o mundo, sofram de Linfedema. No entanto, também porque o sistema linfático não é estudado com a mesma profundidade, como por exemplo, o sistema circulatório, esta doença é ainda  pouco conhecida e a evidência cientifica  necessita de ser reforçada no que diz respeito a tratamentos.

O Linfedema não escolhe idade nem sexo e pode manifestar-se em qualquer parte do corpo. É doença crónica, progressiva, incapacitante e ainda sem cura mas que tem tratamento.

O quadro clinico resulta de uma falha do sistema linfático e torna-se visível  porque a circulação da linfa não acontece ou  se faz de uma forma deficitária

O Linfedema pode ser classificado como  Primário, sendo este uma doença rara ou Secundário.

LINFEDEMA SECUNDÁRIO

Embora o factor genético possa também estar subjacente, o linfedema secundário acontece quando há um ação externa que incapacita o sistema linfático de fazer a sua função – o transporte da linfa ao sistema circulatório.

As intervenções e os tratamentos indispensáveis para combater o cancro, podem ser um factor para o aparecimento do linfedema e temos de estar informados, temos de saber prevenir e, após o seu aparecimento, de saber tratar.

Os portadores de linfedema tem de ter especial atenção às infeções dado que são bastante vulneráveis às erisipelas.

A cirúrgia tem e deve de ser avaliada e ponderada baseada no caso específico da localização do linfedema, causa e especificidade deste e do doente que está a ser observado.

Numa doença onde a epidemiologia é baseada em valores estimados e onde a evidência cientifica ainda não é suficiente resta-nos alertar para a necessidade de  prevenir e tratar

Os profissionais de saúde são fundamentais numa resposta que tem de ser multidisciplinar e onde, também aqui, o doente faz parte da equipa.

O cuidado com a pele, a drenagem linfática manual, a uso de ligaduras multicamadas (bandagem) e de vestuário de compressão, o exercício físico orientado, uma alimentação prescrita, o envolvimento indispensável  de um podologista, no caso do linfedema nos membros inferiores, são alguns dos caminhos que não deve descurar e a ter em conta.

Cada caso é um caso por isto não dispense a orientação do seu médico e siga as recomendações dos profissionais de saúde a envolver na resposta, tendo sempre presente que cada doente é um elemento fundamental nesta equipa multidisciplinar  de controlo do seu Linfedema.