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Lipedema

Uma doença pouco conhecida confundida, muitas vezes, com obesidade.

O Lipedema apenas foi classificado pela primeira vez, como doença, em 2019,  quando o  Classificador Internacional dasDoenças foi aprovado, classificador este  que apenas entrou em vigor  em 2022 (ICD11).

Sendo uma doença muito recente há ainda muito evidência científica em falta. Sabe-se, no entanto, que é uma anomalia do tecido gordo, que se caracteriza por uma acumulação crónica, progressiva e simétrica de gordura no tecido subcutâneo dos membros. Ocorre quase que exclusivamente nas mulheres, tornando-se visível ao nível das ancas e das pernas que aumentam de volume, com uma proporção desenquadrada do resto do corpo, associado a dor, a “nódoas negras” espontâneas, dor ao tocar, sobretudo nas pernas, e a varizes. Pode também atingir os braços, mas, ao contrário dos linfedemas, não atinge os pés.

Não se conhece a causa do lipedema, mas sabe-se que é uma doença da célula gorda (com repercussões linfáticas e venosas) e que está associada a causas hereditárias e hormonais. As alterações tornam-se mais visíveis na puberdade, atingindo, no entanto, uma maior expressão a partir dos 35 anos.
O exercício físico e a dieta podem conduzir a perda de peso, que é um fator importante. Mas nos doentes com lipedema, o tamanho das ancas e pernas permanece desproporcional em relação ao resto do corpo.
Há vários tratamentos que podem ser feitos para o não agravamento da doença, para prevenir a sua evolução.
A lipoaspiração (lipossucção), com técnicas próprias para esta doença, pode ser uma intervenção cirúrgica a ser seguida, com melhoria significativa da sintomatologia desta patologia.

 

 


 

vídeos disponíveis:

  • Tenho lipedema… e agora? (PT)
  • O que está a acontecer no mundo do lipedema?| Progressos na investigação (PT) (GB)
  • Lipohiperplasia dolorosa, obesidade lipedema  (PT) (GB)
  • O impacto do diagnóstico nos adolescentes: soluções e tratamentos (PT) (GB)